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No dia do ‘Animal de Estimação’ entidades alertam para aumento de animais ‘órfãos’

23.02.2021

No dia em que se celebra “o animal de estimação, Jorge Cid falou à agência Lusa de como a pandemia de covid-19 também afetou a vida dos animais de companhia.

«Embora não haja nenhum estudo em Portugal concreto que possa afirmar com exatidão qualquer situação que se tenha passado nesta pandemia a sensação que nós temos é que houve duas situações» em relação aos cães e aos gatos.

 

Uma das situações prende-se com o aumento de mortes em Portugal neste último ano devido à covid-19 e a outras doenças em que as pessoas que estavam sozinhas deixaram o seu animal sem proteção.

A propósito desta situação, o bastonário disse que a Ordem dos Veterinários defende há ‘muito tempo’ que se deve reservar lugares, nomeadamente nos canis municipais ou noutros locais que possam colaborar nesta matéria, para que estes «animais nunca fiquem ao abandono».

Por outro lado, observou, tem havido «uma maior procura de animais de companhia, quer em adoções, quer em aquisições durante a pandemia, sobretudo no confinamento», um fenómeno que não é exclusivo de Portugal, em Espanha aconteceu a mesma coisa.

 

Como razões para esta procura, Jorge Cid apontou, por um lado, as pessoas terem mais tempo, e por outro, aproveitarem para dar os seus passeios higiénicos com o seu animal de companhia.

«É um motivo de poder sair e poder estar mais ao ar livre que, de outra maneira, não o poderiam fazer e também estão mais tempo em casa para poder desfrutar dos benefícios de ter um animal de companhia», sublinhou.

O bastonário destacou ainda que os cães, os gatos e outros animais de estimação têm uma função muito importante na vida das pessoas, sobretudo, das que sofrem de alguma solidão.

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