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Abandono animal dispara desde o início da pandemia

02.02.2021

O abandono de animais subiu “significativamente” na sequência da pandemia, ao passo que o número de adoções desceu. De acordo com um inquérito realizado pela Animalife, as dificuldades económicas das famílias, a par com a incapacidade para garantir bens e serviços de primeira necessidade, como alimentação ou tratamentos médico-veterinários aos animais, são “as duas grandes causas” que levam ao abandono em Portugal, atualmente.
 

De acordo com o inquérito realizado junto de mais de 200 associações de proteção animal do País, 90% declara que “houve, efetivamente, um aumento do número de abandonos na sequência da pandemia de covid-19”. Apenas 11,4% das associações afirma não ter registado um aumento do número de animais abandonados.
 

A taxa de abandono, segundo a maioria das associações, situa-se entre os 10% e os 20%. Ainda assim mais de 20% admite uma subida “bem mais significativa”, neste caso, superior a 30%.
 

As dificuldades económicas decorrentes da pandemia, provocadas, por exemplo, por situações de desemprego, são a principal causa invocada para justificar o aumento do número de animais abandonados neste período, com quase metade das associações a apontar que esta é a principal justificação. A maior dificuldade no acesso a bens e serviços de primeira necessidade, como alimentação ou tratamentos médico-veterinários, é o segundo motivo apontado para justificar o abandono.

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