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ANIMALIFE NO JORNAL DE NOTÍCIAS

31.10.2016

"São pessoas que perderam o trabalho, algumas estão em casa há muito tempo, que sentem uma grande responsabilidade pelos seus animais mas não têm a quem recorrer". É desta forma que Rodrigo Livreiro, presidente da direção, caracteriza a maioria das famílias que recorrem à Animalife para obter ajuda.

A Associação inaugurou este sábado a sede em Lisboa, mas desde outubro de 2011 que ajuda pessoas a sustentar os seus animais. No ano passado, distribuiu uma média mensal de 1,2 toneladas de alimentos a 57 famílias com cerca de 1100 animais. Mas os pedidos de ajuda não param de chegar.

Até aqui o acompanhamento era feito por telefone. Agora, com as portas abertas - dias úteis das 11 às 19 horas -, o objetivo é mais ambicioso. Além do apoio alimentar, a associação pretende dar apoio na vacinação, desparasitação, colocação de chips e esterilização dos animais.

Para obter a ajuda, as famílias têm de estar sinalizadas pelas juntas de freguesia, ser beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, estar inscritas no centro de emprego ou receber reformas baixas.

O trabalho na associação é voluntário e o alimento vem das doações. A maior parte do qual é recolhido pelo Banco Solidário Animal, que se realiza duas vezes por ano (maio e setembro), iniciativa organizada pela Animalife. "90% dos donativos vão para as associações de todo o país, 10% revertem para as famílias apoiadas pela Animalife", explica o responsável.

Além de Lisboa, a organização tem um núcleo de voluntários no Porto e pelo menos dois elementos por distrito do país a quem cabe organizar as campanhas locais. As duas campanhas anuais já foram suficientes para fazer face à procura. Porém, devido ao aumento dos pedidos de auxílio, a associação vai ter de fazer uma recolha extra.
Veja a notícia em: http://goo.gl/2i6QBr