Mariana Marçal: “Ser voluntária na Animalife preenche a minha vida”
30.11.2023
Mariana Marçal, 24 anos, é voluntária na Animalife desde 2020. Apaixonou-se pela experiência de fazer parte do Pet Festival, onde conheceu pessoas, que se tornaram amigos para a vida. Foi neste evento que iniciou o seu percurso na associação e esse foi o melhor momento que guarda até hoje.
Atualmente, a voluntária acompanha os atendimentos profiláticos realizados no âmbito do projeto Vet na Rua. “Queria ter mais contacto com os animais. Também gosto da vertente de comunicar com as pessoas, ouvir as suas histórias e ver o amor que sentem pelos seus animais”, explica.
Mariana Marçal considera o projeto Vet na Rua algo diferente de tudo o que já foi visto. “Acho que é um projeto fantástico. Existe uma grande preocupação e interação com as pessoas”, diz emocionada.
A voluntária considera que o trabalho desenvolvido pela Animalife faz realmente a diferença e que deveriam existir mais associações a desenvolver este tipo de iniciativas. “É prestado apoio em diferentes vertentes. Não só ajudam famílias carenciadas com animais, como também pessoas em situação de sem abrigo”, afirma.
Para Mariana Marçal esta é uma das vertentes que faz com que a Animalife se supere em relação a outras associações. “Mesmo que vivam na rua com os seus animais, merecem o mesmo nível de afeto que aqueles que não se encontram na mesma situação”, reforça com um olhar de tristeza.
Segundo Mariana Marçal os animais são como família. “Damos-lhe casa e abrigo, mas preenchem um cantinho da nossa vida. Sem eles parece que falta sempre alguma coisa”. Reflete sobre a mentalidade de algumas pessoas que ainda olham para os animais de uma forma distanciada. “Para algumas pessoas um cão é só um cão e tem de respeitar o dono. Não acho que se trate de uma questão de respeito, mas sim de educar com amor”, assume.
Mariana Marçal considera que ser voluntária na Animalife é uma ótima maneira de contribuir para a causa animal: “Ser voluntária na Animalife preenche a minha vida, porque nós todos temos objetivos profissionais, pessoais, mas eu acho que tirar um bocadinho do nosso tempo para dar aos outros é algo que acrescenta bastante”.
A voluntária considera que deveria existir um papel por parte das Juntas de Freguesia no âmbito da educação e sensibilização para as questões do abandono de animais, com foco na prevenção. “Talvez as pessoas não abandonassem se soubessem que podem ser ajudadas. Há muitas pessoas a passar fome para poder dar alimento aos seus animais”, reforça.