Notícia

A leptospirose levou o Manny

17.07.2019

O Manny, o cão da foto, era um dos animais apoiados pela Animalife, no âmbito do programa de apoio a famílias carenciadas. O apelo para que alertássemos para a doença que causou a sua morte partiu da própria dona, que quer que todos saibam que a leptospirose canina existe. E que pode ser fatal.

A leptospirose canina é uma doença infeciosa, provocada por bactérias da família Leptospira. O contágio ocorre sobretudo através do contacto com a urina de animais infetados. Os roedores são um dos principais reservatórios (animais contaminados que transmitem a doença). A doença também pode ser transmitida por via da placenta, por mordeduras, por contacto com ratos ou pela ingestão de carne contaminada.

É uma doença mais frequente na primavera e no outono, devido às temperaturas moderadas e ao menor nível de humidade.  

O diagnóstico precoce pode fazer a diferença. Para isso, é importante estar atento aos principais sintomas, que incluem apatia, anorexia, depressão, febre, vómitos, paralisia do quadril posterior e até dificuldade em respirar. Um fator de destaque é a urina escura, com sinais de sangue.

A leptospirose canina pode ser prevenida pela administração de vacinas, pela higiene e desinfeção do local onde se encontram animais contaminados e pela desinfestação e eliminação de roedores e de outros reservatórios.

No caso de Manny, não se sabe ao certo como terá contraído. Manny vivia com mais três cães e foram todos vacinados no ano passado. Quando foi diagnosticado, era já tarde demais.

Para que casos como o de Manny possam ser evitados, partilhe esta informação e ajude-nos a divulgar as causas, sintomas e meios de prevenção da leptospirose canina.