Leishmaniose

Leishmaniose - A leishmaniose é causada por um parasita – a Leishmania – transmitido através da picada de insetos flebótomos. Pode afetar vários animais, incluindo os humanos, e é potencialmente fatal para os cães.

Os cães que vivem sempre no exterior ou a maior parte do tempo fora de casa, os cães de raças exóticas, os cães de pelo curto e os animais com idade igual ou superior a dois anos correm maior risco de ser infetados.

Os sintomas da leishmaniose canina podem nem sempre ser evidentes, mas os sinais de alerta mais vulgares são: aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento, atrofia muscular, sangramento nasal, anemia, alterações dos rins, fígado e articulações, entre outros.

O diagnóstico é essencialmente clínico e confirmado por análises laboratoriais.
 
A leishmaniose canina é uma doença de caráter crónico e o tratamento nem sempre é eficaz, havendo a necessidade de controlos regulares. No caso de ter um cão infetado com leishmaniose, deve cumprir rigorosamente o tratamento recomendado pelo médico veterinário e continuar a prevenir as picadas do inseto flebótomo, utilizando inseticidas com efeito repelente (sob a forma de coleiras, de pulverização ou de spot-on). 
 
Pode prevenir a doença, aplicando regularmente no seu animal inseticidas com efeito repelente. Deve também fazer, anualmente, o despiste da infeção de modo a detetar precocemente o parasita, sobretudo se o seu cão vive numa área endémica (em Portugal, a leishmaniose está distribuída principalmente pelas zonas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Alentejo, Lisboa e Algarve).
 
Existe vacina contra a leishmaniose canina, que confere algum grau de proteção e deve ser pensada para animais de risco.  Aconselhe-se com o seu médico veterinário.